terça-feira, 30 de novembro de 2010

O sagrado em cada momento - Osho

Um amigo vem e segura a sua mão ou te abraça. Não perca essa oportunidade, porque Deus veio na forma da mão, do abraço, na forma de um amigo...

Uma pequena criança passa e sorri. Não perca isso, sorria com a criança, porque Deus sorriu através da criança...

Você passa na rua e uma fragrância vem de um jardim. Pare ali por um momento e se sinta grato, porque Deus veio como fragrância...

Se você puder celebrar momento a momento, a vida se tornará sagrada e não existirá outra religião. Não há necessidade de ir a qualquer templo, igreja ou sinagoga para encontrar Deus.

Então, onde você estiver será o templo, e tudo o que você fizer será sagrado.

sábado, 27 de novembro de 2010

Leon Tolstói

Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Situações

A estagnação não dura para sempre, entretanto, ela não acaba por si mesma.


E o que não se busca da maneira correta não se encontra.


E quem não sabe o que procura não compreende o que encontra.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EINSTEIN, Albert

"Peace cannot be kept by force. It can only be achieved by understanding."

sábado, 20 de novembro de 2010

Redenção, parque da minha vida!


Dos primeiros passos a grandes caminhadas. Das primeiras pedaladas até altas voltas de bicicleta. Passeios com a família, com amigos, namoros. Contemplação das belas paisagens, as árvores antigas e grandiosas, o lago, com seus pedalinhos, o espelho d'água refletindo as imagens, a fonte, o chafariz, o monumento ao expedicionário, e muito mais, tudo lindo de se ver e muitas vezes fotografado. Os eventos no Araujo Vianna. O parquinho com seus brinquedos. As pessoas passeando ou fazendo esportes, bebês e crianças curtindo o ar puro e o canto dos pássaros, cachorros se esbaldando. É tudo muito legal! Me dá paz e alegria passear na Redenção. Mesmo sabendo que à noite o parque se torna sinistro. Mesmo sabendo que nos finais de semana ele lota e fica intransitável. Gosto que seja assim. O parque incorpora muitas facetas humanas e sociais. 

E digo que é o parque da minha vida por tudo isso. E porque agora, na minha recuperação, em Acompanhamento Terapêutico com o Marcelo, tem sido o lugar mais frequente de passeios, caminhadas e conversas junto à natureza.
Me faz muito bem ir ao parque da Redenção. (Mas por enquanto ainda não me animo a ir sozinha).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Adélia Prado

Deus de vez em quando me castiga. Me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra.

sábado, 13 de novembro de 2010

Sonhos!

O sonho acabou? Claro que não. Temos muitos sonhos. Temos sonhos de creme, de doce de leite e também com goiabada. E eles são de diferentes tamanhos. Temos os sonhos pequenininhos, temos os médios e os grandes. Temos sonhos para diferentes gostos e para diferentes desejos e intensidades de vontades. Sim, porque sonho não é só pra matar a fome, sonho é pra gente se deliciar enquanto come.

Sabemos muito bem que se não sonhássemos enlouqueceríamos. Sabemos que o sonho é como uma liberação do inconsciente. É enquanto dormimos e enquanto sonhamos que vem à tona, nos sonhos, muito conteúdo inconsciente que, por ser inconsciente, desconhecemos conscientemente. Nossas profundezas mais arcaicas. Nossa antiguidade mais original. Nós, em essência. Essa bagagem nossa, por vezes tão contida, nossa força primordial, em parte guardada e incógnita de nós mesmos, a se revelar mais livremente e verdadeiramente nos sonhos, sem freios, sem precisar se submeter a olhares externos feios, sem ter que se escravizar a palavras e gestos externos feios. Nós em sonhos, nós sonhando, sem submissão às restrições dos limites do real, do social, de tantas gentes e coisas que tantas vezes já nos causaram tanto mal. Por causa disso tudo, sonhamos os sonhos do céu, sonhos bons de sonhar, gostosuras as mais diversas, nos sonhos. E também somos apanhados sonhando sonhos do inferno, os pesadelos, os sonhos ruins que fazem sair pra fora todos os nossos medos e sustos, todas as malvadezas que fizeram conosco. Mas que vale que podemos sonhar. E só nos sonhos nos encontramos a nos encontrar. Nós sonhando, liberando nos sonhos tudo o que está submerso em nós. Desejos de tudo quanto é tipo. Desejo de se libertar, desejo de ser feliz e amar, desejo de realizar o que a princípio é só um sonhar.

O sonho está presente. O sonho é o que continua impulsionando e movendo a gente. O sonho em fantasia, quando sonhamos acordados. O sonho em fantasia de sonhar as muitas possibilidades de viver e transformar o real, para muito além do apenas necessário, além do apenas possível, para lá de tantas limitações que entravam a entrada do sonho no real. E entremeando o real de sonhos presentes, impulsionando e movendo as gentes a novas realizações no presente, o sonho aparece em riquezas de imaginação, em farturas de outras e novas opções de ação. O sonho que transborda, mais que tudo, do coração, do coração que sente e que cria com muito mais sensibilidade do que quando o que é criado é frio e racional, oriundo só de uma parte da mente.

Você já realizou todos os seus sonhos? Você já realizou alguns dos seus sonhos? Quais? Quantos? Quais são os seus sonhos, ainda? Quantos são os seus sonhos? Como é que você se sente? Você se sente realizado? Você está feliz com suas realizações? Suas realizações estão em dia com seus sonhos? E se você não conseguiu realizar os seus sonhos, será que você é muito sonhador? Ou será que você encontrou muitos obstáculos para realizar os seus sonhos?

Quem são estas pessoas tão sonhadoras? Que sonhos sonha cada um? Cada um sonha um sonho sozinho? Ou o sonho de cada um está, irremediavelmente, relacionado e vinculado a tantos outros sonhos? Os sonhos de tantos outros...

Eu tive você muito tempo presente nos meus sonhos. Por muito tempo eu sonhei com você. Por muito tempo o meu sonho quase que teve que ser sonhar pra você, sonhar por você. Por muito tempo o meu sonho esteve a mercê dos seus sonhos. A minha vida esteve a mercê dos seus sonhos. Por muito tempo... Por muito tempo a minha vida esteve a mercê dos seus sonhos e não me restou muito mais a fazer senão sonhar. Durante muito tempo eu estive impedida de viver a minha vida livremente, recheando a minha vida com os meus próprios sonhos, porque eu estava com a minha vida submissa aos seus sonhos. Mas...

Quem não se perdeu dos seus sonhos, mesmo que tenha comido o pão que o diabo amassou, ainda sabe sonhar e ainda sabe que quando se sabe sonhar pode se fazer uma ponte do sonho para a vida real. Uma ponte do sonho para o real, para o real do meu sonho, para o meu real, para o meu sonho real.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Rita Lee

minha saúde não é de ferro não
mas meus nervos são de aço
pra pedir silêncio eu berro
pra fazer barulho eu mesma faço

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Charles Kiefer

Charles Kiefer, excelente escritor e professor.

Meu professor na oficina literária, que frequentei de maio a dezembro de 2004. Oficina que me permitiu valioso aprendizado e gerou frutos: dois contos publicados nas coletâneas 101 que contam e 103 que contam, e dois contos publicados na Vitrine Literária do site da oficina do Charles. Muito gratificante!

Sou muito grata ao Charles. Tenho grande admiração, respeito e carinho por ele.

Um remédio a menos

Recentemente, há um mês, mais ou menos, parei de tomar litium. Primeiro o psiquiatra reduziu a dose pela metade, e depois tirou por completo.

Fiquei muito feliz porque estou reagindo bem e é muito bom poder diminuir a ingestão de remédios.

O litium é um moderador de humor. Durante todo o tempo que tomei, tive estabilizado o meu humor, nem depressão, nem surtos, nem muita tristeza, nem muita euforia. Ficava meio neutra. Mas era uma neutralidade artificial, conquistada às custas da medicação. Agora, sem o remédio, estou me sentindo mais viva de novo, mais como eu era antes de acontecer tudo o que aconteceu. Estou adorando. Estou mais sensível de novo. Mas estou vigilante, cuidando para não me perder em extremos.

Muitas vontades estão voltando. Vontade de retornar para o meio social. Vontade de produzir. Vontade de escrever mais. Cheguei a pensar em voltar para a oficina literária com Charles Kiefer. Quem sabe...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vereda Literária

Hoje, quarta-feira, 10 de novembro de 2010, às 19 horas, na Palavraria (Vasco da Gama quase esquina com Fernandes Vieira), Monique Revillion e Daniela Langer estarão conversando sobre Literatura e Consciência.

Vou lá conferir!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Budismo

Momentos maravilhosos de importante aprendizado na palestra de ontem com Sogyal Rinpoche.
Me sinto grata e plena.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

The day after

O show do Paul McCartney foi maravilhoso, é o relato unânime de todos os que assistiram ao show. E não podia ter sido de outro modo, sendo ele quem é, super talentoso e profissional.

Não vivi a emoção do show, aquela adrenalina de estar fazendo parte de um grande grupo que reverencia o artista e usufrui o espetáculo, mas estou feliz mesmo assim. Feliz porque isso aconteceu na minha cidade, porque foi tudo num clima de paz e amor, porque muitas pessoas que conheço e gosto assistiram o show.

E porque não poderia ter ido mesmo. Passei pela frente do estádio, às 6 horas, mais ou menos, me encaminhando para um passeio na zona sul, e vi aquelas filas imensas pra entrar. Todos no sol. É um pouco um sacrifício. Que compensa pela maravilha do show depois. Mas pra mim não dá. Minha doença me fez baixar a bola, me deu mais noção dos meus limites, me tornou mais consciente e madura. Até para compreender a impossibilidade de realizar certos desejos.

sábado, 6 de novembro de 2010

14 Bis

Primeiras tentativas de vôo.
Pequenos vôos.

Muita calma nessa hora

Paul McCartney já está em Porto Alegre. Só de saber isso já dá uma baita emoção. É claro que ele não pode circular livremente pelas ruas (acho eu), é claro que ele precisa se resguardar, mas espero que ele conheça um pouco da cidade, das pessoas, e que possa se sentir bem, que goste daqui, que leve boas lembranças daqui, já que vai deixar muita lembrança boa para todos que vão assistir ao show, para todos que vão ter algum contato com ele.

Não resta dúvida de que o show vai ser um showzaço, para uma multidão de 50 mil pessoas, mas para as pessoas que não vão ao show, assim como eu, fica a noção de que Porto Alegre tem 1 milhão e 390 mil habitantes, ou seja, a maior parte da população não vai ao show. São coisas da vida. Proporções. Um monte de energia concentrada num evento importante, bacana, sem dúvida, mas a vida é maior que esse evento, belo, mágico, histórico, forte, e passageiro.

É que nem uma montanha-russa, uma concentração de emoção forte por um período restrito... Entendo isso, conheço isso, de outros tempos, mas minha doença me tornou cautelosa com os extremos de emoções. Pra ficar bem, preciso pegar leve, preciso sempre de recolhimento.

Estou tentando me consolar por não poder ir a um show que adoraria assistir. É por isso que eu digo: muita calma nessa hora.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Show do Paul em POA, mais que histórico, mágico!

É quase inacreditável. Um Beatle em Porto Alegre! Mas é verdade. Daqui a dois dias acontece o show de Paul McCartney no Beira Rio. (Será que Paul é colorado?) Com 68 anos, em pleno vigor, ele vem com Up and Coming Tour pra tocar na nossa amada cidade. Um show histórico, com certeza, reunindo fãs de várias gerações e mexendo com a gente, com tudo que representa a memória dos Beatles e a continuidade em carreiras solo. Mais que histórico, um show cheio de um clima mágico. E é bom saber que muita coisa muda, algumas coisas terminam, mas a vida continua sempre rica e oferecendo novas oportunidades.

Não vou ao show, mas estou curtindo essa vinda, estou acompanhando tudo e vibrando. É que minha vida é assim, algumas partes eu vivo à distância, meio platonicamente. E sou feliz desse jeito! É o meu jeito.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Poemas no Ônibus

Esse projeto, Poemas no Ônibus, aqui em Porto Alegre, é muito bacana. Porque humaniza o dia a dia, coloca poesia na rotina, além de dar oportunidade para poetas anônimos terem seus poemas publicados e lidos por muitas pessoas, os passageiros dos ônibus. Mas também acontece de se ler poemas de poetas renomados, também são publicados poetas famosos.

Andar de ônibus tem suas vantagens e suas desvantagens. É bom por ser um transporte coletivo, mais ecológico e econômico. É bom porque nos leva onde queremos ir e nos coloca em contato com a população. Mas é um pouco ruim porque às vezes o ônibus demora a chegar e temos que ficar um tempão esperando. É ruim quando o ônibus está cheio e fica difícil se locomover e se segurar dentro dele. É difícil de se segurar quando estamos carregando objetos, como guarda-chuva, quando está chovendo. Mesmo assim, em meio às dificuldades, nos deparamos com os poemas e isso nos dá um certo alívio.

A vida é um pouco assim, como os poemas no ônibus. A vida é cheia de tarefas e obrigações que nem sempre são fáceis, nem sempre são do nosso agrado. E é por isso que precisamos ver poesia na vida, os aspectos bonitos, a sensibilidade à natureza e às pessoas, as artes, a literatura... Temos que conciliar as coisas. Nem só jogo duro cotidiano, nem só fantasia. Sim, a vida real com poesia!

PS: Mas às vezes, quando o ônibus não está cheio e minha viagem é mais longa, me sento e fico olhando pela janela. Vejo minha cidade, repleta de árvores, e observo as pessoas que caminham em diferentes ritmos e direções. Nessas ocasiões acontece de me vir inspiração para algum conto ou poema ou uma simples frase de efeito.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Siga!

A
Rua
Vida

tem
ida.

VIVA!

Eugenio Parente

POEMAS no ônibus 2010

Dia de Finados

Saudade dos meus mortos queridos... Meu pai, Mário, minha tia-avó, Hermínia, minha avó materna, Marilia, meus avós paternos, Xaves e Thereza, e tantos outros, familiares e amigos que já partiram. Neste dia de finados, fica minha lembrança e meu desejo de que descansem em paz.