segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
AR
Cidade pequena
Do interior
Dia de verão
À tardinha
Depois do banho
Cabelos penteados
Molhados
Vestido levinho
Sandálias macias
Perfume de alfazema
Caminhada até a sorveteria
É só pra passear
É só pra ir tomar sorvete
Mas é cheia de faceirice e de orgulhos
É cheia de um ar de felicidade
É plena e segura essa caminhada
A mão do pai garante o passeio
E ele conhece o sabor preferido do sorvete
Essa é uma caminhada completa
Completamente doce!
Do interior
Dia de verão
À tardinha
Depois do banho
Cabelos penteados
Molhados
Vestido levinho
Sandálias macias
Perfume de alfazema
Caminhada até a sorveteria
É só pra passear
É só pra ir tomar sorvete
Mas é cheia de faceirice e de orgulhos
É cheia de um ar de felicidade
É plena e segura essa caminhada
A mão do pai garante o passeio
E ele conhece o sabor preferido do sorvete
Essa é uma caminhada completa
Completamente doce!
domingo, 11 de dezembro de 2011
POESIA
"Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinha"
Fernando Pessoa em O Guardador de Rebanhos
"Palavras fazem misérias
Inclusive músicas"
Manoel de Barros em Matéria de Poesia
É isso. A palavra na poesia ganha outras dimensões. E quando alguém é tocado pela palavra poética, tem a possibilidade de sair de um lugar fechado, de uma ideia que usa palavras para trancar pensamentos e sentimentos e para fazer julgamentos. E quem não se sensibiliza com a poesia é porque já está muito trancado, é porque já não deixa mais nenhuma brecha para as outras possibilidades que as palavras oferecem. De perceber, sentir, pensar, enxergar por outros ângulos e mais profundamente.
E os poetas não podem fazer outra coisa a não ser seguir fazendo poesia. Fazendo poesia para tentar libertar os prisioneiros das palavras que trancam. Fazendo poesia para eles próprios se libertarem em suas palavras. Fazendo poesia para dizer o que é melhor dito e entendido através da poesia.
E eu... Eu me jogo em algumas palavras que me seduzem, me atiro no colo delas e fico. Experimento na poesia a exatidão daquilo que sinto, daquilo que penso, aquilo que preciso ver. O conforto de encontrar na poesia uma identidade abrangente, simples e complexa, que vai do concreto ao abstrato e nos permite incluir todas as instâncias da vida e da morte.
É a minha maneira de estar sozinha"
Fernando Pessoa em O Guardador de Rebanhos
"Palavras fazem misérias
Inclusive músicas"
Manoel de Barros em Matéria de Poesia
É isso. A palavra na poesia ganha outras dimensões. E quando alguém é tocado pela palavra poética, tem a possibilidade de sair de um lugar fechado, de uma ideia que usa palavras para trancar pensamentos e sentimentos e para fazer julgamentos. E quem não se sensibiliza com a poesia é porque já está muito trancado, é porque já não deixa mais nenhuma brecha para as outras possibilidades que as palavras oferecem. De perceber, sentir, pensar, enxergar por outros ângulos e mais profundamente.
E os poetas não podem fazer outra coisa a não ser seguir fazendo poesia. Fazendo poesia para tentar libertar os prisioneiros das palavras que trancam. Fazendo poesia para eles próprios se libertarem em suas palavras. Fazendo poesia para dizer o que é melhor dito e entendido através da poesia.
E eu... Eu me jogo em algumas palavras que me seduzem, me atiro no colo delas e fico. Experimento na poesia a exatidão daquilo que sinto, daquilo que penso, aquilo que preciso ver. O conforto de encontrar na poesia uma identidade abrangente, simples e complexa, que vai do concreto ao abstrato e nos permite incluir todas as instâncias da vida e da morte.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Mãe!
MARLENE PINTO POUEY ANTUNES DE OLIVEIRA - * 02 de 10 de 1933 - + 03 de 12 de 2011
Mãe amada, vai com Deus, navegar por outras paragens...
Mãe amada, vai com Deus, navegar por outras paragens...
Assinar:
Postagens (Atom)