sexta-feira, 29 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu

É difícil aprisionar os que tem asas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dia da Avó

Feliz dia da avó para todas as avós do mundo. Especialmente para a vó Marlene, com beijos dos netos que a amam muito: Filipe, Gabriel, Vinícius Edgardo, Mariana, Rafael, Ananda, Érico e Glória!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dia do Escritor

Hoje é Dia do Escritor. Parabéns a todos os escritores do mundo. E obrigado por existirem e nos proporcionarem boas viagens e reflexões.

sábado, 23 de julho de 2011

Oscar Wilde

Por detrás da alegria e do riso pode haver uma natureza vulgar, dura e insensível. Mas por detrás do sofrimento, há sempre sofrimento. Ao contrário do prazer, a dor não usa máscara. 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

About Fantasmas

Daqui pra frente, fantasma, só se for o Gasparzinho, o fantasminha camarada.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Em andamento...

Em pleno processo de desenvolvimento, passo por transformações que atribuo à minha recuperação e ao meu amadurecimento. O melhor de tudo é me tornar mais capaz de perceber a vida com clareza. E falo da vida inteira, de agora e de tudo que houve no passado. Acontece uma compreensão ampliada, um discernimento esclarecedor, e os sentimentos se abrandam, os pensamentos se tornam tranquilos. Uma limpeza e reciclagem em memórias conturbadas, de tempos de muita poluição mental e afetiva. Hoje, os congestionamentos de ideias e pensamentos invasivos se foram. Estou mais integrada e mais presente no momento presente. Sentindo mais prazer em ser eu mesma. E disposta a prosseguir vivendo, experimentando, talvez de forma inédita, tudo o que está implicado na vida. Consciente das perdas que vivi, mas refeita, inteira e sentindo o gosto de existir por conta própria. Tudo me leva a crer que tornei a embarcar no trem da vida...

sábado, 16 de julho de 2011

Hilda Hilst, Zeca Baleiro e Zélia Duncan

Adaptação de David MacCord

Eu fui um bebê;
Hoje sou uma criança;
Daqui a alguns anos serei uma pessoa adulta.


Mesmo sendo tão diferente do que era e sabendo que vou ser ainda mais diferente, não sou nem serei outra pessoa.


- Sou sempre eu!


Completamente diferente de todas as outras pessoas que existem.






Esses breves dizeres me acompanham há muito tempo. E de fato acredito que cada um é único, singular, peculiar, com características individuais. Mas hoje, adulta e já com certa maturidade, não concordo com essa parte do final que diz que para ser eu tenho que ser completamente diferente de todas as outras pessoas que existem. Ao contrário, identifico em mim muitas coisas em comum com muitas outras pessoas. E nunca é demais lembrar que quando nascemos não somos ninguém, do ponto de vista psicológico, e é a partir do convívio com quem nos "cria", nos cuida, nos educa, nos nomeia, enfim, é a partir da relação com outros que nos tornamos alguém. E temos semelhanças com estes "criadores", e nos identificamos, e também temos diferenças de nossos "criadores", e é aí que nos revelamos como nós mesmos. Na verdade, nos formamos e nos transformamos ao longo da vida, transitando por essas identificações e diferenças. E somos o que somos. O somatório do que outras pessoas foram para nós, e aquilo que fizemos com o que fizeram conosco. Por isso digo que encontro muito em comum com muitas pessoas, porque no fundo somos todos constituídos da mesma forma. E porque somente quando enxergo o outro como meu semelhante é que posso me tornar humana de verdade. Mas, é claro, cada qual com sua história, cada qual na sua estrada, cada qual em sua vida.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu

Detesto tudo, perdi o contato com as pessoas, fico vivendo uma vida toda pra dentro, lendo, escrevendo, ouvindo música o tempo todo.






Eu não detesto tudo, mas em muitas ocasiões na minha vida também perdi o contato com as pessoas e vivi uma vida toda pra dentro, principalmente escrevendo por compulsão, vivendo uma vida por escrito, paralela à vida vivida de verdade. 


No tempo do Caio, e em algum tempo da minha vida também, não havia a internet. O isolamento, quando acontecia, era maior.


Hoje, por mais que se esteja sozinho, temos muitos recursos virtuais que nos colocam em contato com outros. O próprio blog é um exemplo disto.


Mas nada substitui a vida vivida de verdade, o contato com a realidade, sair pra rua, observar o que acontece, intercambiar com as pessoas e as situações. 


É preciso saber equilibrar os momentos de solidão e os momentos de socialização. Tem hora pra ficar consigo mesmo e se recolher e aproveitar o recolhimento para ler, pensar, escrever, organizar; e tem hora pra buscar acompanhamento, compartilhamento, integração pra lá de si. 


É a vida com suas variáveis. E como diz a música: é preciso saber viver!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Gabriel Garcia Marquez

A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Reparação

Quando sofremos algum estrago, ainda muito pequenos, andamos pela vida em busca de reparação.


É natural. Onde há um machucado precisa haver um tratamento, uma cura, uma cicatrização.


Mas pode acontecer de não encontrarmos a reparação e cairmos num ciclo de inconformidade constante, insatisfação, dor.


Até que se passe muito tempo e a gente venha a perceber, mais amadurecidos, que tudo é uma questão de adequação das intensidades. Pode não ter havido uma reparação por completo, isso talvez nem seja possível, mas vê-se que sempre existiram pequenas e diversas formas de reparação.


E então, com esta compreensão mais abrangente, podemos até pensar que a verdadeira e melhor reparação compete a nós mesmos, porque está em nós a possibilidade e a capacidade de restaurar danos a que fomos submetidos.