sábado, 21 de maio de 2011

Manoel de Barros

Nuvens me cruzam de arribação.
Tenho uma dor de concha extraviada.
Uma dor de pedaços que não voltam.
Eu sou muitas pessoas destroçadas.

Um comentário:

  1. Amo Manoel de Barros e sua poesia. Porque me encontro nas palavras dele. Ele diz, poeticamente, sinteticamente, algo que é imenso e difícil de dizer. Ele traduz sentimentos profundos e complexos. E lendo ele parece que as coisas ficam mais claras. Ele me dá uma possibilidade de identidade.

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