sexta-feira, 26 de março de 2010

Forminhas de Amor!

Forminhas de amor! De fazer amor! Com amor!

O que fazer com os moldes que já vem prontos? Enxergar estes moldes como forminhas de amor, forminhas de fazer amor, com amor. Porque apesar dos moldes serem todos um pouco parecidos, o que se faz com eles pode ser muito diferente. O conteúdo das forminhas... A capacidade de fazer tantas coisas diversificadas com as forminhas.

Eu lembro da praia, quando eu era criança, que levávamos aquele monte de brinquedos de praia: bola, prancha, bóias, baldinhos e forminhas. E sentávamos em volta do guarda-sol e ficávamos horas brincando de fazer castelos e de enfeitar os castelos com conchinhas. E também usávamos as forminhas pra fazer uma porção de figuras diferentes. Tinha forminhas com figuras de peixes, de estrela-do-mar, de concha, de polvo, de sol, de lua em forma de meia-lua. E colocávamos as figuras em volta do castelo. Depois ficávamos admirando e inventando algumas histórias sobre o que se passava lá naquele castelo. Colocávamos pessoas dentro do castelo. E quando cansávamos de ficar ali, na areia, entrávamos no mar e tomávamos banho. Tirávamos a areia do corpo e brincávamos com a água. Às vezes, desmanchávamos as construções antes de irmos embora, outras vezes, quando tinha ficado muito bonito, deixávamos ali para que outras pessoas que chegassem depois pudessem ver. E nos dias em que o lugar onde nos instalávamos era muito perto do mar, uma onda mesmo se encarregava de vir e desmanchar nosso brinquedo. No outro dia nós voltávamos e fazíamos tudo outra vez.

Boas lembranças de como brincávamos com as forminhas, construindo castelos de areia. Boas lembranças das formas como nos amávamos enquanto brincávamos. Irmãos que são diferentes, mas que compartilham situações semelhantes. Irmãos que vivenciam histórias misturadas. Irmãos que experimentam juntos formas originais de amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário