sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Olhar e confiança

Envolve apego e desapego. Envolve segurança e insegurança. Envolve certezas e dúvidas. Envolve confiança e desconfiança. Então... Me parece que o melhor de tudo, quando se olha daqui onde estou, é poder trabalhar profundamente essa questão da confiança. A confiança básica que vai pela vida afora norteando tudo. Ou não. A confiança que é básica. A confiança que é a base de tudo. A confiança que faz com que se possa sentir seguro. A confiança que nos faz perder o medo. Até mesmo no escuro. A confiança que tem sua origem na relação do bebê com sua mãe ou quem quer que seja que faça a função materna.

Você está vendo? Você está conseguindo ver? Você está sentindo o que eu estou sentindo olhando daqui onde estou? Será que conseguiremos enxergar a segurança, algumas certezas que nos dêem confiança? Acho que sim. Mesmo que isso às vezes demore um pouco, eu sei que isso não acontece assim só para mim. E depois, quando fica difícil de enxergar, pode-se mudar a posição do olhar. Pode ser que também seja necessário algum acessório para olhar. Eu sei. Já falei de óculos... Mas agora é diferente, agora é uma situação para binóculos. E depois, mais adiante, todos os aparatos de olhar o céu. Olhar o céu é o que pode haver de mais infinito de visão. E eu garanto que prefiro olhar o céu do que olhar o seu... O Seu deve saber do que é seu. Eu só sei de mim e um pouco do céu.

Viu? Olha de novo. Olha bem aqui onde eu estou olhando. Se você quiser, com toda sua vontade, você vai conseguir ver. Se você quiser você pode conseguir ver o que eu estou vendo. Se não conseguir, conforme-se. Olhar é algo muito pessoal. De qualquer forma, a mim você pode ver. Não pode? Você não confia em mim?

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