sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Escrever

Amo escrever! Agradeço por ter sido alfabetizada e poder ler e escrever. Sempre escrevi muito. Estudando, trabalhando, desabafando, organizando o pensamento, criando histórias, redigindo bilhetes e cartas.

Quando meu pai morreu, em 68, comecei a escrever, às vezes, para tentar me comunicar com ele. Fantasias de criança.

Na adolescência, meu irmão e amigo, Mário, passou 1 ano nos Estados Unidos, num intercâmbio cultural chamado AFS. Trocamos muitas cartas. Foi a forma que encontramos de amenizar a distância e matar a saudade.

Muito mais adiante, já adulta, apaixonada platonicamente pelo Mauro Borba, da Pop Rock, mandei muitas coisas pra ele, às vezes com pseudônimo. Era forte. Uma viagem que eu fazia através da companhia dele pelas ondas do rádio. Também escrevia para o Arthur de Faria, que me respondia. Era diferente, sempre adorei o Arthur, mas sempre senti o Arthur como um amigo real.

Em 2004, fiz uma oficina literária, com Charles Kiefer, e publiquei o conto "Dos pés à cabeça", na coletânea 101 que contam. Depois, na 103 que contam, publiquei o conto "Os ratos". Também tenho dois contos na Vitrine do site da oficina do Charles. São eles: "Norma" e "O legado de Jack".

Tenho cadernos e folhas de ofício com escritos de diferentes épocas. Guardados.

Agora, desde fevereiro deste ano, estou com o blog. E estou gostando. É livre, é solto, é aberto pra quem quiser ver, é sem nenhuma pretensão. Como já falei, em outra ocasião, é terapêutico.
Amo escrever e adoro meu blog terapêutico!

Nenhum comentário:

Postar um comentário