Era como se fosse uma galeria onde se podia ver e ouvir aquela quantidade de obras em quadros e retratos e sons que revelavam histórias de vida.
Após tanta brutalidade, poder contar com aquele lugar e com a paz que reinava ali, era no mínimo consolador.
Gostávamos de fazer um jogo em que suprimíamos um sentido para explorar melhor outro aguçando-o desta forma. Então, enxergávamos melhor, ouvíamos melhor.
E era como se fosse um mundo mais profundo dentro do próprio mundo. Cheio de situações diversas e interessantes. Com muitas pessoas diferentes.
Em outros momentos era como se fosse algum lugar bem natural, com toda a força da natureza. Uma floresta, montanhas, o mar...
Era como se fosse um dia em que tudo acontecia ao mesmo tempo e se podia estar em muitos lugares de uma só vez.
Não era sonho nem delírio, era uma percepção cheia de sensibilidade, capaz de captar inúmeras possibilidades.
E era lindo e era muito bom. Era como se fosse o ideal sendo real.
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